Os dois tratamentos possuem o mesmo objetivo, são tratamentos não invasivos que tratam diversos problemas vaginais que acometem a mulher, como: secura vaginal, ardor, desconforto, irritação vulvovaginal, falta de lubrificação e dispareunia.
Mas, quais as diferenças desses tratamentos? É isso que vamos abordar no texto de hoje!
Laser íntimo
Os equipamentos para tratamentos íntimos à base de laser funcionam emitindo ondas térmicas que, ao entrarem em contato com a umidade presente no tecido vaginal, disparam raios de luz fracionados que geram calor e estimulam a reestruturação do colágeno, vascularização da área e melhoram o tônus da musculatura.
As sessões do tratamento são rápidas, durando em média de 15 a 30 minutos. A quantidade de sessões varia de paciente para paciente, a depender da patologia a ser tratada e o objetivo esperado.
Radiofrequência íntima
A radiofrequência íntima utiliza ondas eletromagnéticas com frequências compreendidas entre 30 KHz e 3000 KHz. Sua aplicação nos tecidos da região genital gera um aquecimento local instantâneo que eleva a temperatura celular.
Como resultado, o organismo responde ocasionando a contração das fibras de colágeno, ativando os fibroblastos, provocando um estímulo à formação de novas dessas fibras (propiciando a neocolagênese), estimulando a vasodilatação, oxigenação, a nutrição dos tecidos, aumentando o trofismo, recompondo e restabelecendo a função de transudamento da mucosa vaginal e restabelecendo o PH vaginal.
Os números de sessões também variam e dependem do objetivo do tratamento. Cada sessão dura, em média, de 8 a 20 minutos.
Cada técnica, portanto, tem sua característica, mas depende do profissional indicar qual o melhor tratamento para você! Em caso de interesse, procure um ginecologista e procure saber mais sobre os tratamentos íntimos.