Muitas mulheres fazem o uso da pílula anticoncepcional aqui no Brasil. Pesquisas apontam que o método contraceptivo tem mais de 99% de eficácia, quando utilizado do jeito correto. Mas essa eficácia pode cair ao utilizar alguns medicamentos. Por isso, no texto de hoje, eu darei alguns exemplos do que pode cortar o efeito do anticoncepcional.
Os anticoncepcionais hormonais orais são esteróides utilizados isoladamente ou em associação com outros métodos e têm a finalidade básica de impedir a gravidez. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 25% da população feminina que faz contracepção prefere a pílula.
Tomar antibióticos, ter doença intestinal como a doença de Crohn, vomitar até aproximadamente 3 ou 4 horas ou ter diarreia após tomar a pílula ou tomar certos chás pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional ou diminuir sua eficácia.
Aqui estão alguns remédios que cortam o efeito da pílula anticoncepcional:
Antibióticos: rifampicina, a rifapentina e a rifabutina, usados para tratar e tuberculose, hanseníase e meningite bacteriana;
Antifúngicos: griseofulvina ou cetoconazol usados para tratar micoses na pele;
Anticonvulsivantes: fenobarbital, carbamazepina, oxcarbamazepina, fenitoína, primidona, topiramato ou felbamato, usados para diminuir ou eliminar crises convulsivas;
Antirretrovirais: lopinavir, ritonavir, darunavir, efavirenz ou nevirapina, usados para o tratamento da infecção por HIV;
Muitas pessoas acham que é mito, mas alguns chás também podem interferir na absorção do anticoncepcional. Evite chás de: alcaçuz, alfafa e São João (erva), além de chás, a obesidade ou o sobrepeso podem interferir na forma como a pílula anticoncepcional é metabolizada no corpo, podendo ter sua eficácia reduzida.
Portanto, sempre faça um acompanhamento com seu ginecologista, para que a eficácia da pílula não seja perdida e uma gravidez não desejada aconteça.